quinta-feira, 31 de julho de 2008

Isaac


Que eu tenho um gosto estranho para homens não é novidade. Vide o texto "Diálogos do cotidiano", no SPEECHLESS.

Não era de se estranhar, pois, que meu personagem preferido fosse o Isaac. Aquela coisa dele pintar os quadros drogado me seduziu, confesso. Toda aquela bagunça, uma casa que era um estúdio, aqueles quadros espalhados, tinta pra todo lado.

E aqueles mangás - coisas que nunca me foram atraentes, há que se mencionar - eram incrivelmente viciantes. Imagina só, pegar nas mãos uma revista que conta a história da sua vida... em anime!

Pois bem, o cara era todo bom, todo foda, mas... O mundo não é bão, Sebastião. E de todas as maldades que o Sylar fez, a única que me fez odiá-lo do fundo da alma foi a morte do Isaac.

Poxa! O cara pintava e divulgava os quadros! Quem quisesse ver o futuro, podia ver junto com ele depois do quadro pronto. Tinha a necessidade de matá-lo para pegar seu poder? Grandes merdas desenhar o futuro, quando você não tem nenhuma veia artística.

Morte ao Sylar, assassino e péssimo desenhista.

E eu vou ficar torcendo para alguém tirar o bonitinho do caixão e injetar meio litro de sangue da Claire. Sonhar não custa, né.

Claire

O primeiro poder a ser descoberto... E o mais útil, convenhamos.
Claire tinha tudo pra ser daqueles personagens que cativam o público. Até eu, que não sou de gostar de personagens bobos, acabei gostando dela.
Mas foi só até o início da segunda temporada.

Depois que já sabe de todos os segredos, Claire fica parecendo [ou se mostrando] uma menina mimada, cheia de vontades. O pai pede pra ela não aparecer na escola, e é só o que ela tenta fazer o tempo inteiro: aparecer.
Piorando a situação, envolve-se com um carinha beeeeem nada a ver, esquisitinho toda a vida, que a gente fica sempre com aquela dúvida se ele é só um emo besta ou se tem mais algum segredo na história.
Pois é, não tinha muito segredo, mas que o cara era mala, isso era. Todo apaixonadinho, todo bonzinho. Será que só eu odeio caras assim? Bem, fato é que dona Claire logo fica derretidinha também, e enfrenta o pai [novidade, né?] por causa do emo.
Assinando o atestato de burrice total, ainda deixa o carro aberto e, lógico, ele acaba sendo roubado.
No fim, chora e se arrepende quando o pai morre. E decide tomar uma atitude genial: contar ao mundo sobre os heroes. Com o perdão do palavrão, mas putaquepariu. Ela não aprende? Nem depois que o pai morre para protegê-la?
Mas aí vem a parte interessante: o emo, que quer continuar sendo diferente [rs], pede que ela não faça isso...
Claire ouve?
E Claire lá ouve alguém?